Nomenclatura
O gato doméstico foi denominado Felis catus por Carolus Linnaeus na sua obra Systema Naturae, de 1798. Johann Christian Daniel von Schreber chamou-o Felis silvestris, ao gato selvagem em 1775. Desse modo , os gatos caseiros são considerados uma das subespécies do gato selvagem. Não é incomum, aliás, o cruzamento entre gatos domésticos e selvagens, formando espécimes híbridos .
Pelas regras de prioridade do Código Internacional de Nomenclatura Zoológica, o nome das espécies domésticas deveria ser Felis catus. No entanto, na prática, a maioria dos biólogos utilizam Felis silvestris para as espécies selvagens e Felis catus somente para as formas domesticadas.
Na opinião n.º 2027, publicada no Volume 60 (Parte I) do Bulletin of Zoological Nomenclature (31 de março de 2003), a Comissão Internacional de Nomenclatura Zoológica confirmou a utilização de Felis silvestris para denominar o gato selvagem e Felis silvestris catus para as sub-espécies domesticadas. Felis catus segue sendo válido para a forma domesticada, se esta for considerada uma espécie separada.
Johann Christian Polycarp Erxleben denominou o gato doméstico de Felis domesticus em suas obras Anfangsgründe der Naturlehre e Systema regni animalis, de 1777. Este nome e as suas variantes Felis catus domesticus e Felis silvestris domesticus não são nomes científicos válidos segundo as regras do Código Internacional de Nomenclatura Zoológica.
Características
Anatomia de um gato
Os gatos, geralmente, pesam entre 2,5 e 7 kg; entretanto, alguns exemplares, como o Maine Coon podem exceder os 12 kg. Já se registaram animais com peso superior a 20 kg, devido ao excesso de alimentação.
Em cativeiro, os gatos vivem tipicamente de 15 a 20 anos, mas o exemplar mais velho já registado viveu até os 36 anos. Os gatos domésticos têm a sua expectativa de vida aumentada quando não saem pelas ruas, pois isso reduz o risco de ferimentos ocasionados por brigas e acidentes. A castração também aumenta significativamente a expectativa de vida desses animais, uma vez que reduz o interesse do animal por fugas nocturnas e também o risco de incidência de câncer de testículos e ovários.
Gatos selvagens que vivem em ambientes urbanos têm expectativa de vida reduzida. Gatos selvagens mantidos em colônias tendem a viver muito mais; O Fundo Britânico de Ação para Gatos (British Cat Action Trust) relatou a existência de uma gata selvagem com cerca de 19 anos de idade.
Os gatos possuem trinta e dois músculos na orelha, o que lhes permite ter um tipo de audição direcional, movendo cada orelha independentemente da outra. Assim, um gato pode mover o corpo numa direcção, enquanto move as orelhas para outro lado. A maioria dos gatos possui pavilhões auditivos orientados para cima. Diferentemente dos cães, gatos com orelhas dobradiças são extremamente raros. Os Scottish Folds são uma das exceções a essa regra, devida a uma série de mutações genéticas. Quando irritados ou assustados, os gatos repuxam os músculos das orelhas, o que faz com que elas se inclinem para trás.
O gato doméstico costuma dormir durante a maior parte do dia para conservar sua energia
O método de conservação de energia dos gatos compreende dormir, acima da média da maioria dos animais, sobretudo à medida em que envelhecem. A duração do período de sono varia entre 12–16 horas, sendo de 13–14 horas o valor médio. Alguns espécimes, contudo, podem chegar a dormir 20 horas num período de 24 horas.
A temperatura normal do corpo desses animais varia entre 38 e 39 °C. O animal é considerado febril quando tem a temperatura superior a 39,5 °C, e hipo térmico quando está abaixo de 37,5 °C. Comparativamente, os seres humanos têm temperatura normal em torno de 37 °C. A pulsação do coração desses pequenos mamíferos vai de 140 a 220 batidas por minuto e depende muito do estado de excitação do animal. Em repouso, a média da frequência cardíaca fica entre 150 e 180 bpm.
Gato doméstico jovem
Um adágio popular diz que os gatos caem sempre de pé. Geralmente o ditado corresponde à realidade, mas não é uma regra fechada. Durante a queda, o gato consegue, por instinto, girar o corpo e prepará-lo para aterrar em pé, utilizando a cauda para dar equilíbrio e flexibilidade. Eles sempre se ajeitam do mesmo modo, desde que haja tempo durante a queda para fazê-lo, dessa maneira são capazes de suportar quedas de muitos metros, visto que durante a queda chegam a uma velocidade limite na qual suportam o impacto com o chão. Algumas subespécies sem cauda são excepções a essa regra, já que o gato conta com a cauda para conservar o momento angular, necessária para endireitar o corpo antes do pouso. Assim como a maioria das espécies de mamíferos, os gatos são capazes de nadar. No entanto, somente o fazem quando extremamente necessário, como em caso de queda acidental na água.
Assim como os cães, os gatos são digitígrados: andam directamente sobre os dedos; os ossos das suas patas compõem a parte mais baixa da porção visível das pernas. São capazes de passos precisos, colocando cada pata directamente sobre a pegada deixada pela anterior, minimizando o ruído e os trilhos visíveis.
Os gatos, geralmente, pesam entre 2,5 e 7 kg; entretanto, alguns exemplares, como o Maine Coon podem exceder os 12 kg. Já se registaram animais com peso superior a 20 kg, devido ao excesso de alimentação.
Em cativeiro, os gatos vivem tipicamente de 15 a 20 anos, mas o exemplar mais velho já registado viveu até os 36 anos. Os gatos domésticos têm a sua expectativa de vida aumentada quando não saem pelas ruas, pois isso reduz o risco de ferimentos ocasionados por brigas e acidentes. A castração também aumenta significativamente a expectativa de vida desses animais, uma vez que reduz o interesse do animal por fugas nocturnas e também o risco de incidência de câncer de testículos e ovários.
Gatos selvagens que vivem em ambientes urbanos têm expectativa de vida reduzida. Gatos selvagens mantidos em colônias tendem a viver muito mais; O Fundo Britânico de Ação para Gatos (British Cat Action Trust) relatou a existência de uma gata selvagem com cerca de 19 anos de idade.
Os gatos possuem trinta e dois músculos na orelha, o que lhes permite ter um tipo de audição direcional, movendo cada orelha independentemente da outra. Assim, um gato pode mover o corpo numa direcção, enquanto move as orelhas para outro lado. A maioria dos gatos possui pavilhões auditivos orientados para cima. Diferentemente dos cães, gatos com orelhas dobradiças são extremamente raros. Os Scottish Folds são uma das exceções a essa regra, devida a uma série de mutações genéticas. Quando irritados ou assustados, os gatos repuxam os músculos das orelhas, o que faz com que elas se inclinem para trás.
O gato doméstico costuma dormir durante a maior parte do dia para conservar sua energia
O método de conservação de energia dos gatos compreende dormir, acima da média da maioria dos animais, sobretudo à medida em que envelhecem. A duração do período de sono varia entre 12–16 horas, sendo de 13–14 horas o valor médio. Alguns espécimes, contudo, podem chegar a dormir 20 horas num período de 24 horas.
A temperatura normal do corpo desses animais varia entre 38 e 39 °C. O animal é considerado febril quando tem a temperatura superior a 39,5 °C, e hipo térmico quando está abaixo de 37,5 °C. Comparativamente, os seres humanos têm temperatura normal em torno de 37 °C. A pulsação do coração desses pequenos mamíferos vai de 140 a 220 batidas por minuto e depende muito do estado de excitação do animal. Em repouso, a média da frequência cardíaca fica entre 150 e 180 bpm.
Gato doméstico jovem
Um adágio popular diz que os gatos caem sempre de pé. Geralmente o ditado corresponde à realidade, mas não é uma regra fechada. Durante a queda, o gato consegue, por instinto, girar o corpo e prepará-lo para aterrar em pé, utilizando a cauda para dar equilíbrio e flexibilidade. Eles sempre se ajeitam do mesmo modo, desde que haja tempo durante a queda para fazê-lo, dessa maneira são capazes de suportar quedas de muitos metros, visto que durante a queda chegam a uma velocidade limite na qual suportam o impacto com o chão. Algumas subespécies sem cauda são excepções a essa regra, já que o gato conta com a cauda para conservar o momento angular, necessária para endireitar o corpo antes do pouso. Assim como a maioria das espécies de mamíferos, os gatos são capazes de nadar. No entanto, somente o fazem quando extremamente necessário, como em caso de queda acidental na água.
Assim como os cães, os gatos são digitígrados: andam directamente sobre os dedos; os ossos das suas patas compõem a parte mais baixa da porção visível das pernas. São capazes de passos precisos, colocando cada pata directamente sobre a pegada deixada pela anterior, minimizando o ruído e os trilhos visíveis.
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